Amesterdão, Holanda – A Royal Philips Electronics (NYSE:PHG, AEX:PHI) anuncia hoje que chegou a um acordo para transformar o seu negócio de televisão numa joint venture com a TPV Technology (0903.HK) como parte de uma associação estratégica a longo prazo. À TPV cabe 70% e à Philips 30% da nova empresa.
“A associação ajudará a criar o alcance e enfoques necessários para que o nosso negócio televisivo volte à rentabilidade e para ter êxito nesta indústria tão dinâmica”, declarou Frans Van Houten, Presidente e CEO da Philips. “Estamos empenhados na continuidade dos televisores Philips no mercado através desta nova empresa. A associação aproveitará a força da marca Philips, o seu poder de inovação e as relações comerciais, com o alcance adicional e a capacidade de fabricação da TVP. Este passo decisivo é o mais adequado para o negócio de Televisão, para o sector de Consumo e Estilo de Vida e para a Philips, no geral.”
“Estamos muito satisfeitos por ter a Philips como parceira nesta joint venture de televisão”, disse Jason Hsuan, Presidente e CEO da TPV. “Temos tido uma relação de trabalho sólida com a Philips durante muitos anos e acreditamos que juntos podemos tornar-nos num actor principal no mercado de televisão a nível mundial. O anúncio de hoje marca um passo importante na consecução das nossas ambições de crescimento no negócio da televisão e estou muito contente por ter a Philips como parceira”.
A joint venture será responsável pelo design, fabricação, distribuição, marketing e vendas em todo o mundo do negócio de Televisão da Philips, com a excepção da China, Índia, Estados Unidos, Canadá, México e alguns países da América do Sul. Como parte da transição, a Philips concede à joint venture o direito de utilizar a sua marca, sob determinados de qualidade e estritas normas de suporte ao cliente, para o negócio de televisão em todo o mundo, com excepção dos territórios mencionados anteriormente. Em troca, a Philips receberá o pagamento dos lucros derivados da cessão de direitos. Os acordos de licença de marca existentes na China, Índia e América do Norte não se transferem à joint venture.
“Esta nova empresa assegurará um futuro sólido para a Philips Televisão, centrado no crescimento”, declarou o CEO da Philips Consumo e Estilo de Vida, Prieter Nota. “Esta aliança permitirá ao nosso renovado sector de Consumo e Estilo de Vida que se centre em converter-se num líder em saúde e bem-estar na maioria dos mercados que elegemos”.
Termos principais e condições da transacção:
• A Philips concederá à joint venture o direito de utilizar a marca Philips durante um período inicial de cinco anos com uma renovação automática por outros cinco anos, mas considerando que joint venture cumpra uma série de indicadores-chave de desempenho.
• A joint venture não pagará nenhum direito em 2012 e pagará direitos de pelo menos 50 milhões de euros anuais a partir de 2013. No ano de 2013, a taxa anual a pagar será de 2,2% das vendas. A partir de 2014, a taxa anual a pagar pela joint venture será 2,2% das vendas, que pode aumentar com um componente variável, até 3% no máximo das vendas sujeitas a certos critérios de desempenho.
• Uma vez completada a transação, a TPV comprará 70% das acções da joint venture por um preço de compra deferido, que será calculado como um múltiplo de quatro vezes o EBITA médio da joint venture desde o ano de 2012 até ao momento em que a Philips exerça o seu direito de receber o preço de compra. A Philips poderá exercer este direito em qualquer momento nos três anos seguintes à finalização da transação. Ainda, em qualquer momento a partir do sexto aniversário da data de finalização da transação, a Philips tem uma opção de venda da participação restante de 30% na joint venture com a TPV considerando a utilização da mesma fórmula.
Espera-se que a assinatura dos acordos definitivos seja realizada no terceiro trimestre, esperando que seja concluído antes do final de 2011. Entre a data deste anúncio e a assinatura dos acordos definitivos, a Philips participará nos procedimentos aplicáveis de consulta dos empregados e a TPV levará a cabo os procedimentos necessários “due deligence” sobre o negócio da televisão. A conclusão da transação está sujeita às aprovações legais e regulamentares pertinentes por parte dos accionistas e autoridades competentes.
A Philips reportará as perdas e os ganhos do negócio de TV como resultados extraordinários e o capital operacional líquido do negócio no balanço sob activos sujeitos a venda. As vendas do negócio de Televisão da Philips alcançaram mais de 3.000 milhões de euros em 2010.