mai 26, 2023
Cibersegurança, gestão de dados clínicos e conectividade, os grandes desafios do sistema de saúde do futuro
• Estes desafios foram debatidos no fórum Philips Iberia, que reuniu mais de 50 directores e responsáveis pelos sistemas de informação hospitalar de toda a Espanha e Portugal.
• Temos de colocar todos os dados para obter informação de segundo nível", reconhece José Manuel Morales, director do Serviço de TIC do Hospital Rio Hortega.
• Temos de reagir e não ser uma porta de entrada para um possível ataque de cibersegurança", afirma Frederic Martínez Sacchi, director do negócio Connected Care da Philips Ibérica.
• Este workshop serviu para colocar em cima da mesa as soluções para construir o hospital do futuro e estabelecer um diálogo entre a indústria e os profissionais de TI.
Madrid, 26 de Maio de 2023 – A cibersegurança, a gestão de dados clínicos e a conectividade são alguns dos desafios que enfrentam atualmente os sistemas de informação dos hospitais espanhóis e portugueses, que foram debatidos durante o segundo Workshop de TI para soluções de Connected Care realizado nos escritórios da Philips Ibérica em Madrid.
Durante anos, recolhemos dados normalizados e não normalizados. Agora temos de os pôr em ordem para tentar obter informação de segundo nível que ajude a prática clínica”.
José Manuel Morales
Chefe do departamento de TIC do Hospital Universitário Río Hortega em Valladolid
O fórum contou com a participação de mais de 50 directores e gestores de TI de hospitais de toda a Espanha e Portugal, incluindo José Manuel Morales, chefe do departamento de TIC do Hospital Universitário Río Hortega, em Valladolid. Morales insistiu no facto de a gestão de dados "ser o novo desafio dos cuidados de saúde". "Durante anos, recolhemos dados normalizados e não normalizados. Agora temos de os pôr em ordem para tentar obter informação de segundo nível que ajude a prática clínica", afirmou.
Combater a cibercriminalidade
A digitalização dos cuidados de saúde deu aos profissionais de saúde o poder de aceder, analisar, gerir e partilhar dados clínicos de formas que anteriormente eram impossíveis. Tornou também os seus produtos, sistemas, redes e dados hospitalares altamente vulneráveis à cibercriminalidade. A Philips está a trabalhar para tornar os seus sistemas e soluções cada vez mais seguros. "Temos de reagir e garantir que não somos uma porta de entrada para um possível ataque à cibersegurança. Por isso, também trabalhamos com ferramentas para que os nossos sistemas e dispositivos estejam protegidos", afirmou Frederic Martínez Sacchi, director da área de Connected Care da Philips Ibérica. Outra chave para melhorar a assistência aos doentes e a colaboração começa com a interoperabilidade de ponta a ponta, que otimiza o fluxo de trabalho e melhora a colaboração nos cuidados de saúde, permitindo o intercâmbio ininterrupto de dados clínicos entre os diferentes agentes. Também é necessário trabalhar na conectividade, como salientou Frederic Martínez. "Isto permite-nos ter dados clínicos à cabeceira do doente, onde e quando quisermos, e assim tomar as melhores decisões”.
Soluções para melhorar os resultados e os cuidados dos doentes
A contribuição da Philips baseia-se na resolução das necessidades ou problemas enfrentados pelo sistema de saúde. Isto baseia-se em quatro objetivos básicos: melhorar os resultados de saúde, melhorar a experiência do paciente, melhorar a experiência profissional e fornecer soluções com custos sustentáveis. Com soluções como a plataforma ICCA, que transforma os dados dos pacientes em informação significativa para o médico e simplifica o fluxo de trabalho clínico, ou o portal IntelliSpace Cardiovascular, que ajuda o pessoal médico a obter e gerar informação para a avaliação e monitorização de pacientes de cardiologia. A empresa abrange projetos regionais em diferentes especialidades. Nas palavras do responsável pelo negócio Connected Care, há muitos exemplos, incluindo "a eletrocardiografia digitalizada, que permitiu reduzir as listas de espera, fazer diagnósticos mais precoces e, assim, melhorar a taxa de sobrevivência dos doentes; ou a gestão integrada da gravidez, em que conseguimos reduzir o número de cesarianas".
Diálogo entre a indústria e os profissionais de TI
Este segundo Workshop de TI da Philips Ibéria serviu para colocar em cima da mesa as soluções para construir o hospital do futuro. "É um fórum aberto para compreender os desafios que as organizações de saúde enfrentam na terceira fase da digitalização e como esta influência as necessidades clínicas dos seus profissionais", afirmou Frederic Martínez. "Penso que é uma boa prática para uma grande empresa, que está a identificar para onde se dirigem as novas tendências da informática clínica, entrar em contacto com os seus clientes, para conhecer as suas preocupações e para vermos aquilo em que estão a trabalhar. É um cenário de colaboração que é positivo para ambos os atores", concluiu José Manuel Morales.
Sobre a Royal Philips
Royal Philips (NYSE: PHG, AEX: PHI) é uma empresa líder em tecnologias de saúde que se dedica a melhorar a vida das pessoas e o seu bem-estar através de inovação significativa. A inovação da Philips centrada no paciente e nas pessoas utiliza tecnologia avançada e perceções clínicas e de consumo profundas para oferecer soluções de saúde pessoal para consumidores e soluções de saúde profissional para profissionais de saúde e os seus pacientes no hospital e em casa. Com sede na Holanda, a empresa é líder em diagnóstico por imagem, ultrassons, terapia guiada por imagem, monitorização e informática empresarial, bem como em saúde pessoal. A Philips gerou vendas de 17,8 mil milhões de euros em 2022 e emprega aproximadamente 74.000 funcionários com vendas e serviços em mais de 100 países. Notícias sobre a Philips podem ser encontradas em www.philips.com/newscenter
