• O primeiro fio-guia de pressão de núcleo sólido do mundo já está a ser utilizado em todos os hospitais em Portugal.
• A guia de pressão da Philips facilita o manuseamento ao longo do sistema circulatório do paciente, possibilitando a medição da pressão arterial e a colocação de cateteres e stents.
• "Permite uma avaliação funcional das lesões coronárias num único dispositivo e ainda a realização de uma intervenção coronária sem perda de tempo na troca de fios", observa o Prof. Fausto J. Pinto, Diretor do Departamento de Coração e Vasos do Centro Hospitalar Lisboa Norte (CHLN)/Hospital de Santa Maria.
Lisboa, 25 de Fevereiro de 2022 – O fio-guia de pressão Omniwire da Philips, o primeiro de núcleo sólido do mundo para intervenções coronárias, que já está a ser utilizado em todos os hospitais portugueses, proporciona importantes benefícios aos profissionais, permitindo-lhes manusear mais facilmente a guia de pressão ao longo do sistema circulatório do paciente, para a medição da pressão arterial ao longo do vaso e a colocação de cateteres e stents. O Hospitalar Universitário Lisboa Norte, E.P.E., foi o pioneiro na utilização da guia de pressão apresentada no evento virtual do EuroPCR 2021.
Até ao lançamento do OmniWire, os fios-guias de pressão, que se revelaram como um instrumento muito útil na avaliação fisiológica das estenoses coronárias moderadas, pecavam pelas propriedades de navegabilidade das guias de pressão convencionais. "Este tipo de inovações permite realizar uma intervenção coronária com mais confiança e melhorar a forma como decorre a intervenção, incluindo a redução do tempo da mesma", reconhece o Prof. Fausto J. Pinto, chefe do departamento de Cardiologia do Centro Hospitalar Universitário Lisboa Norte e presidente da World Heart Federation.”
Navegabilidade e pouca perda de calibração
Duas das novidades que apresenta são a sua magnífica navegabilidade e uma reduzida possibilidade de descalibração. "As suas características permitem melhorar significativamente a manipulação intracoronária, quer em termos de substituição, quer na forma como permite avançar na árvore coronária através de regiões estenosadas ou calcificadas", observa o Prof. Fausto J. Pinto. "Permite igualmente obter um melhor sinal radiológico, o que melhora a visibilidade", acrescenta o especialista.
De acordo com o Prof. Fausto J. Pinto, a melhoria das características da guia de pressão como instrumento intracoronário possibilita a sua utilização em contextos anatómicos mais complexos. "A sua utilização pode ser bastante alargada no intervencionismo coronário, ou seja, na avaliação do significado funcional de lesões ambíguas ou do local onde a decisão de intervir, ou não, seja o mais fundamentada possível. É neste contexto que o temos utilizado".
Vantagens para o profissional e para o doente
Com o OmniWire, o profissional tem à sua disposição um fio-guia de pressão que permite "uma avaliação funcional das lesões coronárias num único dispositivo, bem como a realização de uma intervenção coronária sem perda de tempo na troca de fios", afirma o Prof. Fausto J. Pinto.
O especialista esclarece que, no futuro, os principais desafios prendem-se com a obtenção de parâmetros reprodutíveis com importância clínica, ou seja, que permitam identificar as lesões que necessitam de intervenção. "Seria igualmente importante termos, no mesmo dispositivo, a capacidade de obter dados funcionais e morfológicos, com imagens, quer se trate de IVUS, OCT ou não", prossegue o Prof. Fausto J. Pinto.
Medições iFR e FFR
A nova guia de pressão "possibilita o cálculo de iFR e FFR, bem como o co-registo com iFR, o que permite obter dados importantes para avaliar a gravidade de uma lesão coronária", confirma o Prof. Fausto J. Pinto.
Outra diferença em relação aos fios-guias de pressão convencionais é a possibilidade de efectuar o co-registo dos dados de iFR no angiograma, para identificar com precisão as zonas dos vasos sanguíneos que requerem tratamento.
O OmniWire está integrado no IntraSight, a nova plataforma de aplicações de intervenção da Philips que reúne um conjunto completo de modalidades clinicamente comprovadas, incluindo iFR, FFR, IVUS (ecografia intravascular) e co-registo, para simplificar intervenções complexas e acelerar os procedimentos do dia-a-dia. Com a possibilidade de efectuar iFR com co-registo, os profissionais podem identificar os segmentos dos vasos que causam isquemia, planear o comprimento e a colocação do stent com um stent virtual, prever o iFR estimado e consequentemente a melhoria fisiológica.