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out 15, 2020

Apnea posicional e tratamento com Nightbalance

Tiempo estimado de lectura: 2-3 minutos

A síndrome de apneia obstrutiva do sono é o distúrbio respiratório do sono com maior prevalência na população, sendo considerada um problema de Saúde Pública, aumentando o risco de acidentes laborais e de viação e de complicações cardiovasculares.

 

A fisiopatologia da apneia obstrutiva do sono (AOS) é complexa, existindo fatores anatómicos e não anatómicos responsáveis pelos diferentes fenótipos deste distúrbio respiratório do sono.

 

Alguns doentes apresentam eventos respiratórios predominantemente ou exclusivamente na posição supina, condição designada por apneia obstrutiva do sono posicional (AOSp). Existem poucos estudos sobre a prevalência desta situação clínica, no entanto, o estudo Hypnolaus mostrou uma prevalência de AOSp de 53% na população de meia-idade e de 75% nos doentes com AOS. Os doentes com OSAp são habitualmente mais jovens, com menores índices de massa corporal e com menor gravidade da AOS.

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Numa era da medicina personalizada, é fundamental que exista uma abordagem individualizada dos doentes com AOSp, que ultrapasse o tratamento posicional com a bola de ténis, utilizada desde há vários anos, com uma adesão muito limitada.

A maioria das terapêuticas para a AOSp assentam em dispositivos que monitorizam continuamente a posição do doente, levando o doente a assumir outra posição, que não a supina.

 

O novo dispositivo NightBalance representa uma inovação na terapêutica posicional, dispondo de um algoritmo que permite um reconhecimento inicial do perfil postural do doente, seguido de um tratamento por etapas do 3º ao 9º dia de utilização, passando a partir dessa altura ao tratamento completo da AOSp. A sua atuação passa por proporcionar vários níveis e padrões de vibração que permitem uma resposta eficaz de mudança de posição do doente.

 

Os estudos publicados demonstram uma eficiência semelhante do NightBalance na correção dos eventos respiratórios comparativamente com o CPAP, a terapia posicional com bola de ténis e os dispositivos de avanço mandibular nos doentes com apneia obstrutiva do sono posicional, apresentando maiores taxas de adesão e de satisfação dos doentes.

 

Deverão ser desenvolvidos mais estudos para avaliação da adesão a longo prazo da terapêutica posicional da AOSp com análises de custo-eficácia.

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Author:

Luis Suarez

Paula Pinto

Head of Sleep and Non Invasive Ventilation Unit of Chest Department of Centro Hospitalar Lisboa Norte

• Professor of the Faculty of Medicine of Lisbon
• Investigator of Instituto de Saúde Ambiental (ISAMB), Research Unit of the Science and Technology Foundation
• Secretary of Portuguese Society of Pneumology
• Secretary of Portuguese Sleep Association
• Coordinator of Sleep of the National Program on Respiratory Diseases
• Member of the Editorial Board of the Portuguese Journal of Pulmonology
• Member of the National Commission for Home Respiratory Care of the Ministry of Health 

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