O ventilador Respironics E30 pode ser utilizado tanto em ventilação invasiva como não invasiva e adapta-se às necessidades dos pacientes com COVID-19
Lisboa, 7 de julho de 2020 - A pandemia de COVID-19 tem sido um grande desafio para os sistemas de saúde em todo o mundo. Em Portugal, quando se atingiu o pico da epidemia, a pressão sobre os serviços de urgências e as unidades de cuidados intensivos foi enorme, e um dos principais motivos de preocupação para os gestores de saúde foi a escassez de equipamentos de ventilação necessários para os pacientes mais graves. Para responder à procura sem precedentes por este tipo de equipamentos médicos, a Philips desenvolveu o ventilador Respironics E30, concebido por uma equipa de engenheiros e médicos com grande experiência na área dos cuidados respiratórios. Este dispositivo está pensado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda, pode ser instalado rapidamente e possibilita que profissionais de saúde com diferentes graus de conhecimento em ventilação mecânica tratem e monitorizem os seus pacientes.
O Respironics E30 pode ser utilizado quer em ventilação invasiva como não invasiva e adapta-se às necessidades dos pacientes com COVID-19, por exemplo ao fornecer oxigénio suplementar para tratar a hipoxemia que esta patologia produz. Este produto já recebeu a aprovação de diferentes entidades reguladoras, como o INFARMED (Portugal), FDA (Estados Unidos), e Aemps (Espanha) para a sua utilização durante a epidemia de COVID-19. “Os pacientes com COVID-19 nas UCI são apenas a ponta do iceberg do problema, mas atraíram grande atenção pela falta de camas e de respiradores para os cuidados intensivos”, refere o professor João Carlos Winck, do Departamento de Medicina da Universidade do Porto. O professor João Winck é ainda membro da Sociedade Europeia de Medicina Respiratória (ERS) e participou ativamente no desenvolvimento do ventilador Respironics E30 da Philips. “O Respironics E30 é a reformulação e modificação de um ventilador já existente e amplamente testado entre os pneumologistas, o ventilador CPAP Dream Station que, desde 2015, conta com a aprovação da União Europeia”, explica o professor João Winck. A mais recente aposta da Philips para fazer frente à escassez de ventiladores durante a pandemia de COVID-19 baseia-se num modelo anterior ao qual foram incorporadas funcionalidades adicionais para alargar a sua utilização de forma rápida e massiva para dar resposta aos pacientes com insuficiência respiratória.
Vantagens da ventilação não invasiva “Evitar ou pelo menos atrasar a necessidade de ventilação mecânica invasiva pode reduzir substancialmente a procura imediata por ventiladores nas unidades de cuidados intensivos”, afirma o professor João Winck.
”Ventilador Respironics E30 proporciona um recurso simples, mas ao mesmo tempo poderoso, para abordar os casos de insuficiência respiratória associados à COVID-19”.
Professor João Carlos Winck.
Departamento de Medicina da Universidade do Porto. Membro da Sociedade Europeia de Medicina Respiratória (ERS)
O professor João Winck acrescenta que a experiência espanhola e italiana, onde estes tipos de ventiladores não invasivos foram utilizados dentro das chamadas Unidades de Cuidados Respiratórios Intermédios (UCRI), comprovou o benefício desta estratégia. No entanto, em Portugal, os serviços de pneumologia não têm tanta tradição de colaboração com as unidades de cuidados respiratórios intermédios. “As unidades de cuidados respiratórios intermédios são as áreas de excelência na assistência aos pacientes com insuficiência respiratória aguda que necessitam de suporte respiratório não invasivo, como é o caso de muitos doentes de COVID-19”, sublinha João Carlos Winck. A Philips optou por esta estratégia para dar resposta de forma mais rápida à procura provocada pela COVID-19. “Com uma capacidade de produção de 15.000 unidades por mês, a Philips garante que os pacientes recebam um equipamento de elevada qualidade e com o qual todos os profissionais estão familiarizados”, reforça o professor João Winck, que também destaca o apoio que a empresa proporcionou aos profissionais de saúde em Espanha e Portugal na instalação dos ventiladores Respironics E30. “Apresenta um interface muito intuitivo que permite selecionar facilmente o modo de tratamento mais adequado para cada paciente”, refere o professor da Universidade do Porto. Para além disso, realça outras vantagens do Respironics E30, como a possibilidade de fornecer concentrações de oxigénio (FiO2) próximas a 100% ou a integração de sistemas para monitorizar a pressão, volume, oximetria e a presença de fugas, que são essenciais para avaliar a sua eficácia nos pacientes com insuficiência respiratória associada à COVID-19. “Este respirador também pode ser utilizado em pacientes com exacerbações de EPOC ou edema pulmonar agudo, assim como em doentes crónicos com síndrome de hiperventilação por obesidade ou síndrome de overlap”, refere o professor Winck. A gama de equipamentos e dispositivos da Philips proporciona a máxima garantia de tratamento a pacientes com COVID-19 em unidades de cuidados respiratórios intermédios, desde sistemas de monitorização até uma vasta gama de ventiladores, estes equipamentos contribuíram para tratar os doentes com insuficiência respiratória e evitar a sua entrada nas unidades de cuidados intensivos. “A preocupação com uma segunda vaga de casos de COVID-19 está muito presente Portugal, Espanha e outros países, especialmente pelo risco de colapso dos sistemas nacionais de saúde”, sublinha o professor Winck. “Equipar as UCRI com ventiladores como o Respironics E30 pode contribuir para fazer face a essa eventualidade”, conclui.
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