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Como manter uma vida social ativa pode estimular a função pulmonar

No caso de adultos mais velhos, os benefícios de uma vida social ativa são mais do que apenas emocionais. Acompanhar os seus familiares e amigos pode ajudar a evitar o declínio físico e até mesmo originar uma respiração melhor.

Pela primeira vez, uma investigação recente levada a cabo pela Carnegie Mellon University demonstrou que a vida social de um idoso pode afetar a sua saúde pulmonar. O estudo, divulgado na publicação Health Psychology, determinou que os adultos com 70 anos de idade ou mais que desempenham um número elevado de funções sociais têm uma função pulmonar mais forte em comparação com os seus homólogos com uma vida social menos ativa.

A vantagem poderia advir do facto de uma vida social ativa tender a estimular sensações de um maior bem-estar e poder motivar os adultos mais velhos a participar em comportamentos mais saudáveis, de uma maneira geral. Uma vida social animada tende também a manter os idosos mais fisicamente ativos, o que pode ser fator chave na manutenção dos pulmões fortes e minimizar surtos da DPOC.

"Se tiver uma vida social ativa, normalmente isso é mais do que estar sentado numa cadeira e falar ao telefone", declarou a Dr. Barbara Resnick, investigadora de gerontologia da Universidade de Maryland e ex-presidente da organização American Geriatrics Society.

Se reparar que um adulto, do qual cuida, parece estar a passar muito tempo sozinho ou perdeu interesse em conviver com outras pessoas, tente ajudar esse adulto a participar em atividades mais comunitárias. Algumas dicas:

Descubra o que é importante. A interação social só é valiosa se for importante para a pessoa que está a participar, afirmou Resnick. Pense nas coisas que fazem com que o idoso que conhece sentir-se envolvido e tente fazer mais atividades desse género. Se a pessoa não parecer estar entusiasmada, diga-lhe que precisa da sua ajuda. Assim, poderá estar mais disposta a ir se achar que lhe vai fazer um favor.

Saiba que não há nenhum número mágico. Um leitor ávido irá sempre optar por socializar menos do que um extrovertido falador, e não há nenhum problema nisso. "O importante é não deixarmos que as pessoas fiquem sentadas numa cadeira a olharem para o infinito, porque isso nunca é bom", afirmou Resnick.

Seja paciente. Se lhe disserem que não, não deixe que isso o impeça de perguntar novamente uma e outra vez. "Se continuar a pedir, isso diz à pessoa que se preocupa com ela o suficiente para ser persistente", declarou Resnick. Com o tempo, isso pode fazer a diferença.