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    O que acontece durante uma exacerbação de DPOC?    

     

    As exacerbações de doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC) são uma das principais causas de internamento hospitalar nos Estados Unidos. No entanto, a formação relativa às exacerbações de DPOC ainda é relativamente escassa. Mas isso pode estar a mudar graças ao inquérito nacional em duas partes realizado pela Fundação de DPOC a mais de 1000 pacientes e 200 pneumologistas para identificar lacunas no conhecimento relativo a exacerbações de DPOC.

     

    Os resultados do inquérito, intitulado COPE (Chronic Obstructive Pulmonary Experience), demonstram que 98% dos médicos abordam as exacerbações com os seus pacientes de DPOC, mas 62% dos pacientes admitem não saber muito sobre o tema. Outros 16% desconheciam o que era uma exacerbação.

     

    As exacerbações são períodos agudos em que os sintomas de DPOC pioram de repente e a respiração se torna ainda mais difícil. "Um aumento persistente de falta de ar, tosse e produção de expetoração são sintomas típicos," afirma o Dr. MeiLan Han, professor associado de medicina na Divisão de Cuidados Intensivos e Pulmonares da Universidade de Michigan.

     

    Han afirma que os sinais de alerta precoce de uma exacerbação podem variar de pessoa para pessoa. Por vezes, os pacientes podem pensar que estão a ficar constipados, mas as exacerbações representam geralmente um aumento persistente dos sintomas além da variedade comum do dia a dia. Pacientes com um aumento persistente de falta de ar, tosse e produção de expetoração devem consultar um médico.

     

    Os sinais de alerta precoce de uma exacerbação que devem ser imediatamente comunicados ao médico incluem febre, aumento do uso de medicamentos de resgate, alteração da cor ou da quantidade de muco, cansaço durante mais de um dia ou inchaço nos tornozelos.

    Os sinais de alerta perigosos que exigem a ida às urgências ou uma chamada para o 112 incluem confusão, falta de ar grave ou dores no peito e lábios ou dedos azuis.

     

    Quando os pacientes apresentam uma exacerbação, existe uma maior probabilidade de esta se repetir, e cada evento pode reduzir a função pulmonar. O estudo revelou que os pacientes que tiveram, pelo menos, uma exacerbação sofreram, em média, 22 eventos ao longo da vida.

     

    "As causas mais comuns de exacerbações de DPOC são infeções e desencadeadores ambientais, como poluição atmosférica e alérgenos, mas, por vezes, não é possível identificar uma causa óbvia", afirma Han.

     

    Elaborar um plano de ação é fundamental para gerir as exacerbações. No entanto, de acordo com o estudo, 60% dos pacientes não têm um plano implementado.

     

    "Os pacientes com DPOC devem colaborar com os médicos para criar um plano de ação, que pode ajudar um paciente a determinar as medidas a tomar consoante os sintomas apresentados", afirma Scott Cerreta, diretor de Formação da Fundação de DPOC.

     

    Dependendo dos sintomas, os pacientes podem ser capazes de gerir algumas exacerbações em casa ao aumentar a dose da medicação atual. As exacerbações mais graves exigem uma consulta médica para avaliação e alteração da medicação, ou a ida ao hospital para observação e tratamento mais agressivo.

     

    A DPOC afeta 24 milhões de americanos. "Sensibilizar os pacientes para a gestão da DPOC é um passo na direção certa para ajudar a evitar a ocorrência de exacerbações e a preservar a função pulmonar o máximo possível," afirma Cerreta.

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